CLASSIFICAÇÃO
DOS ANELÍDEOS
Classe Polychaeta
São verme marinhos distintamente segmentados,
apresentando na porção anterior do corpo uma cabeça nítida com apêndice
sensitivo (tentáculos), e ao longo dos metâmeros numerosas cerdas implantadas
em um par de parapódios laterais.
Os sexos são separados, com fecundação externa
fundindo-se óvulos e espermatozóides na água do mar. A evolução é indireta
com um estágio larval trocófora de natação livre.
Neanthes (Nereis) virens é o principal representante, chegando á atingir até 45 cm de
comprimento. Vivem embaixo de pedras, próximo a linha da maré baixa.
- Alguns poliquetos podem também viver em buracos
temporários ou em tubos permanentes secretados pelo próprio animal.
Caranguejos comensais são freqüentemente encontrados habitando esses tubos
Classe Hirudinea
São vermes de água doce, mais conhecidos como
sanguessugas. Vivem principalmente em brejos, sendo ectoparasitas hematófagos
ocasionalmente do homem e dos animais domésticos.
Na medicina foram antigamente usados para
pequenas sangrias pois contém um anticoagulante nas glândulas salivares,
produzindo assim hemorragias de difícil hemóstase.
O animal apresenta o corpo alongado ou oval é
geralmente achatado dorso-ventralmente. Nas duas extremidades do corpo
notam-se as ventosas, a posterior é maior e arredondada. Locomovem-se por
movimentos sinuosos do corpo como uma lagarta-mede-palmos, isto é, ela
fixa-se pela ventosa posterior, distende o corpo no máximo, fixando a ventosa
anterior, deslocando a posterior, aproximando-a e fixando-a logo atrás da
anterior, repetindo-se seguidamente o processo.
Ex. Hirudo medicinalis
- As sanguessugas possuem uma enzima salivar
denominada hirudínea que impede a coagulação do sangue, podendo este, ser
conservado no papo do animal por mais de três meses, sendo lentamente
absorvido de acordo com as necessidades alimentares.
Classe Oligochaeta
A minhoca é o exemplo mais conhecido, e apresenta
as seguintes características externa:
Em animais sexualmente maduros, os segmentos XIV
à XVI espessa-se devido ao desenvolvimento de células glandulares em sua
parede, formando um anel mais claro, o clitelo, que é responsável pela
formação do casulo que envolve os ovos. Baseado no clitelo podemos distinguir
três regiões no corpo da minhoca:
No meio de cada segmento, exceto no primeiro e
último, encontramos uma série de pequenos espinhos voltados para trás, são as
cerdas, que desempenham importante função locomotora.
Além do ânus e da boca, o corpo apresenta as
seguintes aberturas:
As minhocas tem grande importância econômica para homem. A medida que ela cava através do solo, forma galerias nas quais maior a aeração e drenagem. Isso permite que ocorra atividades químicas no solo em ritmo mais que de outra forma. Além disso as minhocas comem terra que por ser muito dura não pode ser empurrada para os lados. A medida que aterra passa pelo sistema digestivo do verme, vários materiais são digeridos ou decompostos em formas mais simples. Pelas suas varias atividades no solo, a minhoca apressa a decomposição de matéria morta, aumentando assim sua fertilidade.
Exemplo de Olichogaetas:
O papel principal desempenhado pelas minhocas na natureza é o processamento e a incorporação da matéria orgânica ao solo mineral. Conseqüentemente, elas influem nas propriedades físicas, químicas e microbiológicas do solo, bem como nos aspectos pedogenéticos e paisagísticos.
É de plena aceitação que os processos
pedogenéticos de homogeneização e heterogeneização são da maior importância
por ocorrerem em todas as escalas e serem determinantes para a morfologia e o
caráter do solo. Em seu comer e cavar contínuos, e por formarem a maior
biomassa animal do solo, as minhocas são os agentes mais decisivos na
decomposição, homogeneização e incorporação do litter ao solo mineral e na
movimentação e "turn-over" do solo. Do material orgânico ingerido e
preparado no seu intestino, as minhocas assimilam menos de 10%, restando nas
fezes muito material disponível, e em vários graus de processamento. Daí a
coprofagia ser comum e formar-se fezes cada vezes menores, que, pela perda de
água e aglutinação das partículas, originam agregados estáveis durante anos
(Kubiena, 1953). Comendo e cavando, as minhocas destroem e reformam os
agregados do solo e constroem suas galerias, influindo na distribuição dos
materiais do solo, na sua estrutura e porosidade (macro- e micro-porosidade).
Com isto, elas interferem na aeração e drenagem do solo e na sua capacidade
de retenção de água (Guild, 1955). Resumindo dados de diversos autores, Lee
(1985) concluiu que, nos solos com minhocas, a quantidade de água que penetra
é de 2 a 10 vezes maior e a capacidade de campo de 11% a 17% maior do que nos
solos sem minhocas.
As minhocas tem grande importância econômica para homem. A medida que ela cava através do solo, forma galerias nas quais maior a aeração e drenagem. Isso permite que ocorra atividades químicas no solo em ritmo mais que de outra forma. Além disso as minhocas comem terra que por ser muito dura não pode ser empurrada para os lados. A medida que aterra passa pelo sistema digestivo do verme, vários materiais são digeridos ou decompostos em formas mais simples. Pelas suas varias atividades no solo, a minhoca apressa a decomposição de matéria morta, aumentando assim sua fertilidade. Exemplo de Olichogaetas:
O papel principal desempenhado pelas minhocas na
natureza é o processamento e a incorporação da matéria orgânica ao solo
mineral. Conseqüentemente, elas influem nas propriedades físicas, químicas e
microbiológicas do solo, bem como nos aspectos pedogenéticos e paisagísticos.
É de plena aceitação que os processos
pedogenéticos de homogeneização e heterogeneização são da maior importância
por ocorrerem em todas as escalas e serem determinantes para a morfologia e o
caráter do solo. Em seu comer e cavar contínuos, e por formarem a maior
biomassa animal do solo, as minhocas são os agentes mais decisivos na
decomposição, homogeneização e incorporação do litter ao solo mineral e na
movimentação e "turn-over" do solo. Do material orgânico ingerido e
preparado no seu intestino, as minhocas assimilam menos de 10%, restando nas
fezes muito material disponível, e em vários graus de processamento. Daí a coprofagia
ser comum e formar-se fezes cada vezes menores, que, pela perda de água e
aglutinação das partículas, originam agregados estáveis durante anos
(Kubiena, 1953). Comendo e cavando, as minhocas destroem e reformam os
agregados do solo e constroem suas galerias, influindo na distribuição dos
materiais do solo, na sua estrutura e porosidade (macro- e micro-porosidade).
Com isto, elas interferem na aeração e drenagem do solo e na sua capacidade
de retenção de água (Guild, 1955). Resumindo dados de diversos autores, Lee
(1985) concluiu que, nos solos com minhocas, a quantidade de água que penetra
é de 2 a 10 vezes maior e a capacidade de campo de 11% a 17% maior do que nos
solos sem minhocas.
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